Clarice Lispector




Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro,1920. Morreu em 09 de dezembro de 197 no Rio de Janeiro. (RJ)
Passou a infância em Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com o romance Perto do Coração Selvagem (1943).




O que me atormenta é que tudo é ‘por enquanto’, nada é para sempre. 
 
Clarice Lispector


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"E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço."


 Clarice Lispector

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"Tenho de ter paciência para não me perder dentro de mim:
vivo me perdendo de vista.
Preciso de paciência porque sou vários caminhos,
inclusive o fatal beco sem saída." 

Clarice Lispector
http://www.flogao.com.br/rosiclerceschin/137989178


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"Mas se eu esperar compreender para aceitar as coisas - nunca o ato de entrega se fará.
Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão.
E quem sou eu para ousar pensar?
Devo é entregar-me.
Como se faz? 

Clarice Lispector

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"Há momentos em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la."
Clarice Lispector

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"...Sabe o que eu quero de verdade?
Jamais perder a sensibilidade, mesmo
que às vezes ela arranhe um pouco a alma.
Porque sem ela não poderia sentir
a mim mesma..."!

Clarice Lispector
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A coisa é tão delicada que eu me espanto de que ela chegue a ser visível. 
Clarice Lispector

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Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

 Clarice Lispector

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Não me prendo a nada que me defina. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.
Clarice Lispector


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…estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Clarice Lispector





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E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço.


 Clarice Lispector


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O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

Clarice Lispector



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Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada
Clarice Lispector

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É difícil perder-se. É tão difícl que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.
Clarice Lispector

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Passei a minha vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente.
Clarice Lispector


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Suponho que me entender não é uma questão de inteligência, e sim de sentir.
Clarice Lispector


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Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente
Clarice Lispector

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Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Clarice Lispector

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Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.

Clarice Lispector

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Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Clarice Lispector

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Ainda bem que sempre existe outro dia.
E outros sonhos. E outros risos. 
E outras pessoas. E outras coisas.

Clarice Lispector

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