sábado, 25 de outubro de 2025


O sol se deita no horizonte, e o lago se torna um espelho de ouro para a serenidade dos patos.


sexta-feira, 24 de outubro de 2025


De baixo para cima, a perspectiva da natureza nos acalma.


autora: Rosicler Ceschin

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Primavera em Reflexão

Esta não é a Primavera que a poesia nos prometeu. 

O calendário insiste em nos lembrar que é tempo de flores, mas o termômetro discorda veementemente. 

O que vestimos é o casaco pesado, e não a leveza da estação. 


Os dias se alongam, sim, mas o sol tímido mal consegue aquecer o ar, forçando-nos a uma reflexão silenciosa: onde estão as cores vibrantes, o calor ameno, o despertar exuberante? 


O frio persistente nos faz questionar a ordem natural das coisas e nos lembra de forma melancólica que, por mais que esperemos por um ciclo, o clima tem seguido seu próprio e imprevisível caminho, deixando-nos à espera da verdadeira essência da Primavera.


terça-feira, 21 de outubro de 2025


O crepúsculo é o tempo suspenso, onde cada passo no caminhar se torna uma pausa silenciosa para a profunda reflexão.

No suave declínio da luz, o crepúsculo nos chama para um caminhar introspectivo, refletindo sobre as cores que pintaram nossa jornada.

autora: Rosicler Ceschin 


terça-feira, 8 de julho de 2025

 


As cerejeiras


Em efêmera beleza nos encanta,

Sua florada, em leve expansão,

Delicada e suave, um véu rosado,

Pinta o ar, tão breve e singular

Um espetáculo, dom abençoado,

Que a cada ano vem nos renovar


autora: Rosicler Ceschin 

terça-feira, 1 de julho de 2025

O voo da borboleta

O Voo da Borboleta


Ela é borboleta, essa mulher que emerge,

Transformada, criando asas para o voo que urge.


Voa onde a coragem um dia lhe faltou,

Planando nos sonhos que o desejo calou.

Porém, um tempo houve, de temor e esconderijo,

Nos instantes mais íntimos, sem um alívio.


Presa em si, sem rasgar o casulo que a prendia,

Perdeu o balé da vida que tanto queria.


O tempo, mestre, a fez amadurecer,

O deslumbre, o desgaste de não mais querer.

Mas a paixão, a força de um amor a chamou,

E, enfim, a fez voar.


Hoje, na leveza que os pássaros exibem,

Nas asas de borboleta, ela flutua,

Onde e como quer, livremente vive.


Em sutis tons, ou sem cor, a vida se perpetua,

Ela faz de seus momentos o que há de melhor,

Em um voo sem fim, no seu próprio primor.


autora: Rosicler Ceschin